Quem se importa com uma resposta de uma criança? Ela ainda não sabe nada da vida.
Quem se atina para um questionamento de uma adolescente? É só o que ele sabe fazer. Não tem importância alguma.
Quem dá ouvidos a uma crítica de quem não viveu ainda muita coisa? Não há valor no pouco vivido, e sim nas muitas palavras de quem "muito" viveu, ainda que falsas.
Grande é tudo o que julgamos ser, assim como pequeno.
As vozes que normalmente fingimos não ouvir, estarão sempre nos ecos das casas, esquinas, ruas e por onde passarmos.
Quem tem ouvidos, ouça.
Colocando pra fora inquietações, pensamentos, aprendizagens e o que julgar ser relevante. Acredito na força do comparilhar, entendendo que ele é uma via de mão dupla. Por isso, sinta-se à vontade em comentar e se expor um pouquinho também.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A dor que fingimos não sentir.
Quem é a pessoa que, por mais maluca que seja, gosta de sentir dor? Talvez um masoquista, que encontre nela o expressar de suas mais íntimas fantasias.
Mas a meu ver, até esse personagem, busca em suas reações sanar dores mais profundas do que as que ele procura sentir.
Penso que de fato não é bom senti-la, porém tenho aprendido que fingir que não existe, não faz com que ela cesse. Talvez depois de algum tempo, chegue a adormecer, contudo no primeiro toque no lugar atingido a sensação será a mesma do início.
Nós como seres humanos, brasileiros (pois quero destacar minha nação), não gostamos de encarar a realidade como ela é. Preferimos definir as nossas vidas a partir das datas de comemoração e esquecer de todo o restante do ano que, exige de nós uma responsabilização e o lidar com coisas que nos incomodam.
Perdemos noites de sono pulando carnaval e participando de festinhas que fazemos questão de criar motivos para acontecer, mas não temos a mesma disposição para passar ao menos uma parte do dia pensando em como tratar as mazelas de nossa sociedade.
Não queremos lidar com o problema hoje, preferimos adiar até que ele esteja insuportável e sejamos esmagados por suas conseqüências desastrosas. Isso, tanto em âmbito individual, quanto em coletivo.
Precisamos aprender a tomar a dor como nossa aliada, para que através de sentida e analisada, seja encontrada a maneira de extirpá-la em sua origem, além de aprender com o processo de vivê-la.
Assim, aproveitaremos mais os caminhos e chegaremos mais maduros ao lugar que queremos chegar.
Obs. Isso se soubermos onde queremos chegar. Mas isso é outra história.
Mas a meu ver, até esse personagem, busca em suas reações sanar dores mais profundas do que as que ele procura sentir.
Penso que de fato não é bom senti-la, porém tenho aprendido que fingir que não existe, não faz com que ela cesse. Talvez depois de algum tempo, chegue a adormecer, contudo no primeiro toque no lugar atingido a sensação será a mesma do início.
Nós como seres humanos, brasileiros (pois quero destacar minha nação), não gostamos de encarar a realidade como ela é. Preferimos definir as nossas vidas a partir das datas de comemoração e esquecer de todo o restante do ano que, exige de nós uma responsabilização e o lidar com coisas que nos incomodam.
Perdemos noites de sono pulando carnaval e participando de festinhas que fazemos questão de criar motivos para acontecer, mas não temos a mesma disposição para passar ao menos uma parte do dia pensando em como tratar as mazelas de nossa sociedade.
Não queremos lidar com o problema hoje, preferimos adiar até que ele esteja insuportável e sejamos esmagados por suas conseqüências desastrosas. Isso, tanto em âmbito individual, quanto em coletivo.
Precisamos aprender a tomar a dor como nossa aliada, para que através de sentida e analisada, seja encontrada a maneira de extirpá-la em sua origem, além de aprender com o processo de vivê-la.
Assim, aproveitaremos mais os caminhos e chegaremos mais maduros ao lugar que queremos chegar.
Obs. Isso se soubermos onde queremos chegar. Mas isso é outra história.
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